sábado, 30 de abril de 2016
quarta-feira, 27 de abril de 2016
domingo, 17 de abril de 2016
Graça Pires
Ando pelas ruas desta incerta cidade.
Deixo que o meu olhar
se ajuste ao olhar dos outros.
Entre ruas e rostos há fragmentos de solidão
que denunciam a trágica expressão da vida.
Todos conhecem a oralidade da mudez,
a vigília da revolta, a senha do desdém,
a estranheza de golpes imolando os sonhos.
Eu, com uma fala colada na língua,
somente me consinto
a áspera caligrafia do silêncio.
Deixo que o meu olhar
se ajuste ao olhar dos outros.
Entre ruas e rostos há fragmentos de solidão
que denunciam a trágica expressão da vida.
Todos conhecem a oralidade da mudez,
a vigília da revolta, a senha do desdém,
a estranheza de golpes imolando os sonhos.
Eu, com uma fala colada na língua,
somente me consinto
a áspera caligrafia do silêncio.
domingo, 3 de abril de 2016
Renata Fagundes
"Aprendi que meninas boazinhas colecionavam elogios e presentes. Eu colecionava bolinhas de gude e cicatrizes.
Hoje, enquanto algumas esperam viver um conto de fadas eu já beijei príncipe que virou sapo, construí castelos para morar sozinha, demiti a fada madrinha, escolhi viver feito "lobo", e ouvi várias histórias mas resolvi escrever a minha."
Hoje, enquanto algumas esperam viver um conto de fadas eu já beijei príncipe que virou sapo, construí castelos para morar sozinha, demiti a fada madrinha, escolhi viver feito "lobo", e ouvi várias histórias mas resolvi escrever a minha."
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