quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sombra Exilada (Gil de Olive)

Hoje sou uma sombra exilada
sou, da amargura a pousada
sou o ponto final da ventania...
A tristeza busca em mim o seu tema
sou a última frase de um poema,
sou , o ponto final de uma poesia.
A vida, comigo já não se importa
sabe, que tenho a alma morta,
que sou a letra final da escuridão.
Tudo que sou, não vale um segundo
um traste, que vegeta pelo mundo,
sou, o último verso de uma canção.
Queria estar no fim do infinito
onde ninguém ouvisse meu grito,
queria morar, no vale da solidão.
Estou sonhando, sou um ser alado,
e com as asas, viajarei ao passado,
seguindo, os caminhos da recordação.

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