Pela primeira vez o Brasil tem uma mulher como Presidente.
Os brasileiros que votaram no PT estão confiantes que a Dilma de continuidade ao trabalho do Lula.
Novos Tempos ????
Que sejam de evolução para o Brasil, que uma Presidente mulher possa trazer a este país paz, não aguentamos mas tanta violência.
domingo, 31 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Minha homenagem a Madre Tereza de Calcutá pelo aceite da sua Beatificação no dia de hoje.
“Dê ao mundo o melhor de você.
Mas isso pode não ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja você que, no final das contas,
é tudo entre VOCÊ e DEUS.
Nunca foi entre você e os outros.”
domingo, 24 de outubro de 2010
Genesis (Jorge de Sena)
De mim não falo mais: não quero nada.
De Deus não falo: não tem outro abrigo.
Não falarei também do mundo antigo,
pois nasce e morre em cada madrugada.
Nem de existir,que é a vida atraiçoada,
para sentir o tempo andar comigo;
nem de viver, que é liberdade errada,
e foge todo o Amor quando o persigo.
Por mais justiça ... - Ai quantos que eram novos
em vão a esperaram porque nunca a viram!
E a eternidade...Ó transfusão dos povos!
Não há verdade: O mundo não a esconde.
Tudo se vê: só se não sabe aonde.
Mortais ou imortais, todos mentiram.
De Deus não falo: não tem outro abrigo.
Não falarei também do mundo antigo,
pois nasce e morre em cada madrugada.
Nem de existir,que é a vida atraiçoada,
para sentir o tempo andar comigo;
nem de viver, que é liberdade errada,
e foge todo o Amor quando o persigo.
Por mais justiça ... - Ai quantos que eram novos
em vão a esperaram porque nunca a viram!
E a eternidade...Ó transfusão dos povos!
Não há verdade: O mundo não a esconde.
Tudo se vê: só se não sabe aonde.
Mortais ou imortais, todos mentiram.
sábado, 23 de outubro de 2010
Tem gente (Fernando Sabino)
""Tem gente que é só passar pela gente
que a gente fica contente...tem gente que sente o que a gente sente
e passa isto docemente...
tem gente que vive como a gente vive,
tem gente que fala e nos olha na face,
tem gente que cala e nos faz olhar...
Toda essa gente que convive com a gente,
leva da gente o que a gente tem
e passa a ser gente dentro da gente.
Um pedaço da gente em outro alguém"
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Cada um... (Francisco Cândido Xavier)
Cada um cede o que tem.
Cada um encontra o que procura.
Cada um recolhe o que semeia.
Cada um aprende o que estuda.
Cada anseio é uma oração.
Cada atitude é uma causa.
Cada resolução é um movimento.
Cada existência é um livro original.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Amor pra recomeçar (Frejat) Dedico esta postagem aos meus filhos.
Eu te desejo não parar tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu te desejo, muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele, pelo menos uma vez,
Quem é mesmo o dono de quem
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Eu desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Memória (Carlos Drumond de Andrade)
"Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o ouvido contra o sem sentido apelo do Não.
As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão."
As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão."
domingo, 17 de outubro de 2010
Chamada (Vitor Cintra)
Sinto minha alma afobada
Por trilhas, cheias de nós,
Sem perceber a chamada
Feita, por almas tão sós
Como a minha alma isolada.
Solto as amarras do tempo
E o pensamento, veloz,
Corre ao sabor do momento,
Quando o momento dá voz
Ao meu veloz pensamento.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Sede de silêncio (Maria Valadas)
Tenho sede do silêncio
perder-me...
num lugar escondido
longe de tudo e de todos.
Preciso! De um recanto assim.
Tanto melhor...
se for um local bem alto
com vistas infinitas...
sobre planicies verdejantes
com um rio sereno
onde a vida corre lentamente
como se fosse eterna.
E são nestes silêncios...
que encontrarei a magia
e uma estranha tranquilidade...
que vale a pena as horas infinitas
em que me perco.
perder-me...
num lugar escondido
longe de tudo e de todos.
Preciso! De um recanto assim.
Tanto melhor...
se for um local bem alto
com vistas infinitas...
sobre planicies verdejantes
com um rio sereno
onde a vida corre lentamente
como se fosse eterna.
E são nestes silêncios...
que encontrarei a magia
e uma estranha tranquilidade...
que vale a pena as horas infinitas
em que me perco.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Evolução robótica (Deise de Macedo)
Estou passada na vida, cheguei numa idade que deixei de ter aquele calor de sentimento por certas coisas, a evolução humana também ajuda a esta fase da minha vida. As pessoas não tem mais amor por nada, sabe aquele amor que derrama a um simples e silencioso esboço de um sorriso, percebo que muitas vezes o contato é automático quase incrédulo.
Onde ficou o cuidado com os animais, onde ficou a preocupação com as crianças, onde ficou o amor ao próximo ?
As pessoas não se dão completamente, elas dão a mão mas esconde o coração, falam mas não buscam a alma, o interesse particular e brutal como um punhal negro que afunda dentro do egoísmo e destrói a sinceridade e o afeto, dilacerando a amizade e jogando fora o amor.
Não estou deprimida nem caduca isto é real, salvo algumas exceções, as pessoas viraram robóticas alimentadas por valores superficiais.
Deixo claro, tenho muito amor guardado mas nem todos estão dispostos ou não querem receber, então dou aos que sabem trocar esta energia, que transborda a alma e nos traz felicidade em palavras ou gestos trocados com meus afins queridos.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Poesia da felicidade (Fernando Pessoa)
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Hora (Sophia de Mello Breyner Andresen)
Sinto que hoje novamente embarco
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta --- por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.
Sonoro e profundo
Aquele mundo
Que eu sonhara e perdera
Espera
O peso dos meus gestos.
E dormem mil gestos nos meus dedos.
Desligadas dos círculos funestos
Das mentiras alheias,
Finalmente solitárias,
As minhas mãos estão cheias
De expectativa e de segredos
Como os negros arvoredos
Que baloiçam na noite murmurando.
Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.
E de novo caminho para o mar.
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta --- por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.
Sonoro e profundo
Aquele mundo
Que eu sonhara e perdera
Espera
O peso dos meus gestos.
E dormem mil gestos nos meus dedos.
Desligadas dos círculos funestos
Das mentiras alheias,
Finalmente solitárias,
As minhas mãos estão cheias
De expectativa e de segredos
Como os negros arvoredos
Que baloiçam na noite murmurando.
Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.
E de novo caminho para o mar.
Marcadores:
Sophia de Mello Breyner Andresen
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Desejo a você... (Pedro Antonio de Oliveira)
Desejo a você o que desejo pra mim:
Uma rua cheia de árvores
Um raio de sol na janela
Uma gargalhada bem dada
Um banho de chuva gelada.
Um sorvete do sabor preferido
Um sopro no seu machucado
Um beijo de amigo no rosto
Uma palavra no lugar certo
Deus sempre por perto.
Uma noite cheia de estrelas
Uma cabeça lotada de sonhos
Um coração repleto de coragem
Uma vida vivida sem medo.
domingo, 3 de outubro de 2010
O silêncio (Joanna de Ângelis)
Quando ouvimos palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência nos procura.
Quando a ofensa nos golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica nos fere.
Quando escutamos a calúnia.
Quando a ignorância nos acusa.
Quando o orgulho nos humilha.
Quando a vaidade nos provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão
que se cala e espera o tempo.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Soneto do Maior Amor (Vinícius de Moraes)
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Assinar:
Postagens
(
Atom
)