terça-feira, 12 de outubro de 2010

Evolução robótica (Deise de Macedo)




Estou passada na vida, cheguei numa idade que deixei de ter aquele calor de sentimento por certas coisas,  a evolução humana também ajuda a esta fase da minha vida. As pessoas não tem mais amor por nada, sabe aquele amor que derrama a um simples e silencioso esboço de um sorriso, percebo que muitas vezes o contato é automático quase incrédulo.
Onde ficou o cuidado com os animais, onde ficou a preocupação com as crianças, onde ficou o amor ao próximo ? 
As pessoas não se dão completamente, elas dão a mão mas esconde o coração, falam mas não buscam a alma, o interesse particular e brutal como um punhal negro que afunda dentro do egoísmo e destrói a sinceridade e  o afeto,  dilacerando a amizade e jogando fora o amor.
Não estou deprimida nem caduca isto é real, salvo algumas exceções, as  pessoas viraram robóticas alimentadas por valores superficiais.
Deixo claro, tenho muito amor guardado mas nem todos estão dispostos ou não querem receber, então dou aos que sabem trocar esta energia,  que transborda a alma e nos traz felicidade em  palavras ou gestos trocados  com meus afins queridos. 


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