sábado, 26 de novembro de 2011

Ana Jácomo

Quem dera eu aprendesse a viver
cada dia como se fosse o último. 

O último pra esquecer tolices.
O último para ignorar o que, no fim das contas,
não tem a menor importância.
O último para rir até o coração dançar.
O último para chorar toda dor que não transbordou
e virou nódoa no tecido da vida.
O último para deixar o coração
aprontar todas as artes que quiser.
O último para ser útil
em toda circunstância que me for possível.
O último para não deixar
o tempo escoar inutilmente entre os dedos das horas.

Um comentário :

  1. talvez assim vivessemos mais intensamente...

    Minha Amiga, vou estar um tempo ausente mas depois voltarei :)
    beijinhos, até lá!
    oa.s

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