domingo, 24 de abril de 2011

Porto Seguro (Maria Valadas)

Tu és o meu bom porto seguro
Aquela mão que sempre acalma
És a concha onde eu murmuro
Segredos que me vão na alma!

Quão plácido, dás quanta ternura
Reflectes chispas onde aqueço
Ao observares-me com brandura
Num suspiro ténue eu adormeço!

Quero oferecer-te um mar de rosas
Em beijos ternos me salpicaste
E nele irei escrever singelas prosas!

Perpetuando a conciliação do momento
Mestre do meu quotidiano foste sagaz
Aprendiza fui na passagem do tempo! 

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