sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Marilene Duarte


         
Há incertas horas
Que assustam
Que assombram
Indecifráveis que são,
Não estão vazias
Mas cheias de obstrução

O giro dos pensamentos
Por medo do que não falam
Faz rodar também os tempos
Em busca de explicação

São as horas do desassossego
Que só trazem ansiedade,
São as horas da interrogação,
A camuflar a verdade
Que buscamos encontrar,
Ou da qual tentamos fugir,
Por medo de a admitir.


                                                                   

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