Se me jogarem pedras,
não devolverei flores.
Só as entrego
a quem faz laços de afeto comigo;
a quem não solta minha mão,
mesmo nos momentos
de dúvida e tempestade;
a quem me olha de frente e consegue
me enxergar até mesmo quando
nebulosidades insistem em turvar a visão.
Entrego as flores
aos que me ouvem só pela sintonia.
E as pedras?
Me defendo delas sendo quem sou:
leve, fluida, pacífica e protegida
pelo céu.


Este foi um ano difícil, perdi Pipi passarinho que encontrei muito novo caído do ninho, viveu anos comigo dei liberdade mas nunca foi embora só na morte. Meu gato Preto, minhas cadelas Luma, Samanta, Pretinha e Shirra. Minhas três cadelas são participantes do meu sonho Maricá, mas naquela manhã de sábado eu abri o portão para um passeio na minha rua como sempre fazia, então encontraram uma passagem pelo muro e se foram, enquanto eu as procurava dentro do condomínio elas estavam sendo atropeladas na estrada. Entrei em tristeza profunda, culpa, questionamentos, muitos pensamentos negativos perdi muito cabelo, sono e emagreci mais do que já sou. Procurei ajuda médica, pessoas para falar e chorar tomei medicamentos.



































